Como a radiografia interproximal é feita?

Para fazer uma imagem de radiografia interproximal, o técnico em radiologia direciona o aparelho de uma forma que o feixe de Raio-X alcance as faces proximais dos dentes de forma perpendicular aos dentes e paralela ao plano oclusal. A angulação horizontal é direcionada perpendicular às faces proximais dos dentes, já a vertical, varia de oito a dez graus positivos.  

Radiografia interproximal tradicional

Na versão tradicional, a mordida é feita em um receptor com filme radiográfico. Já a versão digital, não requer filme. No primeiro caso, radiografia interproximal é feita em um receptor com filme radiográfico nas dimensões 3 x 4 cm ou 3,4 x 2,2 cm. É realizada com uma película normal com aleta de cartolina ou colocada em posicionador interproximal.  

O filme é colocado intraoralmente e o paciente faz a contenção da asa de borboleta ocluindo sobre a aleta. Caso o profissional queira estudar as cristas alveolares, recomenda-se colocar o filme em pé. 

Para visualizar os dentes superiores e inferiores em um mesmo exame, a radiografia interproximal é dividida em quatro: duas para na região dos dentes molares e duas nos dentes pré-molares. 

Radiografia interproximal digital

Na versão digital, o filme convencional é substituído pela placa de fósforo ou pelo sensor digital. O profissional posiciona o aparelho corretamente e conta com o auxílio do posicionador para que o paciente faça a oclusão.  

• posição da cabeça: PSM perpendicular ao solo e linha do trago à asa do nariz paralela ao assoalho; 
• arcada: o exame deve mostrar a face distal dos dois pré-molares e a face distal dos caninos. 

Há ainda outra vantagem no sistema digital: o sistema de placas de fósforo, que recebe a imagem, faz com que taxa de exposição à radiação seja 70% menor do que a emitida por uma radiografia convencional.